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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Como Fazer uma Oferta

Como Fazer uma Oferta


Redação - Lugar Certo






Como Fazer uma Oferta
Já que uma oferta oral não tem valor legal na compra e venda de um imóvel, é essencial que o provável comprador e o vendedor discutam um possível contrato escrito. O contrato começa com uma proposta escrita, que inclui o preço e condições de compra.

Corretores de imóveis geralmente têm uma variedade de formulários padrão, inclusive acordos de compra residencial atualizados e que estão disponíveis para aqueles que usam seus serviços. Os corretores também podem responder perguntas que surjam durante o processo. Finalmente, em muitos estados existem leis sobre obrigações do vendedor, e um corretor pode verificar se elas foram cumpridas corretamente.

Uma vez que a oferta é assinada, ela é apresentada ao vendedor. Uma oferta de compra, se aceita como está, se tornará um contrato de venda (também conhecido como acordo de compra, um acordo do valor em dinheiro ou um recibo de depósito). Por causa disso, é importante que ela contenha coisas como:

Endereço e (às vezes) uma descrição legal do imóvel.

Valor da venda.

Condições (por exemplo, à vista ou sujeita a obtenção de uma hipoteca para certa quantia).
Data para conclusão (venda real).

Quantia de depósito em dinheiro acompanhando a oferta, e se foi feito em cheque, dinheiro ou nota promissória e como ele será retornado se a oferta for rejeitada ou mantida como danos se o comprador voltar atrás por algo que não for considerado um motivo justo.

A forma pela qual os impostos referentes ao imóvel, aluguel, combustível, água e outros serão pagos deverá ser combinada entre o comprador e o vendedor.

Também deverá ser discutida a forma de pagamento do seguro, vistoria, inspeções de cupim e assuntos semelhantes.

O tipo de acordo a receber.

Outros requisitos específicos para um estado, que possam ser incluídos no caso de um advogado revisar o contrato.

A chance do comprador fazer uma última inspeção do imóvel logo antes da conclusão.

Um prazo para a oferta perder a validade. Ela geralmente vale por um pequeno período de tempo.

Contingências

As contingências explicam que uma oferta será aceita apenas se outras ações forem providenciadas. Por exemplo, uma contingência típica em um pedido de compra diz que a oferta dependente do comprador conseguir um financiamento específico de uma instituição de empréstimo ou que nenhum problema seja encontrado durante a inspeção do imóvel.

A coisa importante a se lembrar é ter certeza de que todos os detalhes foram mencionados na escrita da oferta de compra.

Os compradores que dispõem de todo o dinheiro, te a hipoteca pré-aprovada ou que não tem um imóvel atual para ser vendido estão em posição de vantagem para a compra. Em qualquer dessas situações, um comprador pode negociar um desconto abaixo do preço pedido. Porém, em um mercado de vendas aquecido, é recomendável que a oferta seja igual ao valor pedido (ou maior) para cobrir outras ofertas iniciais.

Também é recomendável que um comprador descubra por que o imóvel está sendo vendido e o vendedor está sob pressão. Lembre-se que a cada mês que um imóvel permanece não vendido significa despesa extra para o vendedor.

Um depósito deve acompanhar sua oferta. Ele mostra boa fé para o vendedor. O dinheiro se tornará parte de seu sinal. Geralmente, o dinheiro é seguro por um corretor ou um advogado. A quantia de dinheiro varia de cidade para cidade. Seu agente deve ser capaz de recomendar uma quantia a você.

A oferta se torna um contrato quando o vendedor assina o documento e você é notificado a respeito. Se a oferta é rejeitada, o vendedor não pode mudar de idéia mais tarde.

Se o vendedor gosta de tudo exceto alguns aspectos da oferta, você pode pedir uma contra-proposta por escrito se concordar com as mudanças. O comprador pode aceitar ou rejeitar a oferta, ou fazer outra contra-proposta. O documento se torna um contrato quando uma das partes assinar um acordo de aceitação incondicional da proposta da outra parte.

Lista de verificação

Coisas a fazer:
- Comece com um preço justo e uma oferta justa
- Respeite as prioridades da outra parte
- Esteja preparado para assumir um compromisso
- Peça conselho

Coisas a não fazer:
- Não force demais sobre assuntos sensíveis
- Não deixe as emoções prejudicarem seu julgamento
- Não esquece de conseguir tudo por escrito
- Não aborde as negociações como uma disputa

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DESAPROPRIAÇÃO DA AVENIDA PEDRO I

Paulo Viana Cunha é advogado especializado em negócios imobiliários. Representando comerciantes da região, formou Comissão de Moradores e Comerciantes da Av. Pedro 1º, com objetivo de conhecer os projetos e debater, com a comunidade e o Poder Público Municipal, algumas alternativas que atendam ao interesse público, com menor impacto para a Comunidade local.Os interessados podem contatar a Comissão pelo Telefone (31) 2551-2718.


Ares de mudança começam a rondar, pelo menos no papel, o entorno da Avenida Pedro I, que corta as regiões Pampulha e Venda Nova, em Belo Horizonte. A prefeitura decretou de utilidade pública, para fins de desapropriação, cerca de 240 imóveis no Bairro Santa Branca, na primeira região. Publicada ontem no Diário Oficial do Município (DOM), a decisão é um importante passo para duplicar a via e implantar o Transporte Rápido por Ônibus (BRT, bus rapid transit, em inglês). Junto das avenidas Pedro II/Carlos Luz e Cristiano Machado, o corredor Antônio Carlos/Pedro I vai receber o novo sistema, principal aposta do poder público para agilizar o trânsito na capital, visando a Copa do Mundo de 2014. Inspirado no metrô, o sistema conta com pistas exclusivas para os coletivos, plataformas em nível, pagamento da tarifa antes do embarque, além de ônibus articulados. Apenas para preparar o caminho para o novo modelo de transporte, a prefeitura calcula um gasto de R$ 180 milhões em desapropriações, além dos R$ 217,7 milhões da duplicação. O projeto total é orçado em R$ 700 milhões. Pela previsão da Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap), as desapropriações, que vão ocorrer, sobretudo no sentido Centro/bairro, começam em janeiro e as máquinas entram em campo dois meses depois. Já em setembro, a BHTrans, empresa que gerencia o tráfego da capital, decide qual consultoria dará apoio à execução das obras de requalificação da Pedro I. Atualmente, a via tem duas pistas de duas faixas em cada sentido, e será duplicada em toda sua extensão. São cerca de 3,5 quilômetros, compreendidos entre as avenidas Portugal e Vilarinho. A obra amplia em 27 metros a via, por onde circulam cerca de 45 mil veículos diariamente. O corredor ganha mais uma pista, com duas faixas por sentido, exclusiva para transporte coletivo. Depois de concluída esta primeira fase, será iniciada de fato a implantação do BRT, com a construção de estações de embarque e desembarque de passageiros, além de terminal de integração com outras linhas. A previsão é que no segundo semestre de 2012 a população já possa circular nos ônibus articulados, nos moldes de capitais como Curitiba e Bogotá (Colômbia). INDENIZAÇÃO A notícia deixa em alerta quem mora ou trabalha nas proximidades da avenida, consagrada pelo comércio de automóveis e materiais de construção. Apesar de não ter havido proposta formal, proprietários de imóveis temem receber valor aquém ao de mercado, aquecido pela especulação imobiliária. Já os inquilinos lamentam abandonar a avenida, e outros respiram aliviados, com a desapropriação parcial do terreno, dando oportunidade de permanecer no ponto. Preocupados com as mudanças, moradores e comerciantes formaram comissão para acompanhar todo processo. A discussão foi, inclusive, pauta de audiência pública na Câmara Municipal esta semana. De acordo com o advogado da Comissão dos Moradores e Comerciantes da Pedro I, Paulo Viana Cunha, a principal preocupação é em relação ao preço a ser pago pelos imóveis. “Além de desapropriar, em muitos casos, a medida mata o negócio. E a prefeitura já disse que não pagará a indenização para fins de comércio”, ressalta. Segundo ele, moradores também questionam a poluição do ar e sonora trazida pela obra. Essas questões serão discutidas, segunda-feira, em reunião do Conselho Municipal de Meio Ambiente (Comam). Especulação eleva preços Há mais de 30 anos na Avenida Pedro I, na altura do Bairro Santa Branca, Região da Pampulha, a Pujal Autopeças passou ilesa pela primeira duplicação da via, quando o comandante dos negócios era ainda o pai de Marcelo Marques Teixeira, que divide a gerência da loja com mais dois irmãos. Desta vez, eles estão na lista de desapropriação e, de malas prontas, lamentam a mudança forçada para nova sede, no bairro vizinho, o Santa Mônica. “Vamos perder muito com a mudança. Queríamos ir para a Avenida Portugal, aqui perto, mas a especulação aumentou demais. O preço está fora da realidade. Tem terreno de 1 mil metros quadrados valendo R$ 1 milhão”, comenta. A expectativa é conseguir receber da prefeitura valor compatível com o investimento de uma vida. “O ponto aqui é sem comparação”, afirma. Se, para os comerciantes, a preocupação é o sustento, para os moradores a dor de cabeça é a perda da tranquilidade. A contabilista Sirley Nascimento, de 37, sofre com os engarrafamentos diários e reconhece a importância da duplicação, mas também teme impactos negativos das intervenções. “Não sabemos se a estrutura do prédio vai aguentar. Pelo projeto, vai passar um viaduto bem ao lado”, reclama a moradora. O prédio fica às margens da avenida, bem em frente ao Parque Municipal Lagoa do Nado, área verde que não sofrerá alterações com a obra. (FA) *Publicado em: 27/08/2010 / Estado de Minas / Gerais