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segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

contratar um empréstimo? Veja quanto você pagaria em cada banco

Por: Camila F. de Mendonça
14/02/11 - 11h34
InfoMoney



SÃO PAULO - A Fundação Procon de São Paulo divulgou, nesta segunda-feira (14), o comportamento dos juros do empréstimo pessoal e do cheque especial de fevereiro e verificou que, nas duas modalidades, houve acréscimo em comparação com janeiro.

A taxa média do empréstimo pessoal passou de 5,34% ao mês para 5,39% ao mês, devido ao avanço da taxa cobrada no Bradesco e Itaú. Já as taxas cobradas para o cheque especial apresentaram alta passando de uma média de 9,13% ao mês, registrada em janeiro, para uma de 9,29% ao mês em fevereiro. Dessa vez, os aumentos devem-se às altas registradas no Bradesco, Santander, HSBC, Banco do Brasil e Itaú.

O levantamento do Procon-SP foi realizado no dia 2 deste mês e envolveu Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, HSBC, Itaú, Safra e Santander.

Comportamento por banco
Ainda que tenha ocorrido alterações das taxas de juros na maior parte dos bancos no segundo mês do ano, é importante saber que elas variam de banco para banco, o que faz com que o gasto com juros seja muito diferente, dependendo da instituição onde o consumidor contrata o crédito.

Caso tomar crédito seja algo inevitável, deve-se ter atenção às variações de cobrança. A menor delas, para cheque especial, ainda pode ser encontrada na Caixa Econômica Federal (7,15% ao mês), enquanto a maior, conforme o Procon, ainda é verificada no Safra (12,30% a.m.).

Na tabela abaixo, é possível traduzir em valores quanto essa diferença representa. Para o cálculo, foi considerado que o cliente utilizou o limite de R$ 950 de sua conta-corrente pelo período de um mês:

Cheque especial por 1 mês*
Banco Taxa mensal
(média/fevereiro) Gasto total
Safra 12,30% R$ 1.066,85
Santander 9,96% R$ 1.044,62

HSBC 9,80% R$ 1.043,10
Itaú 8,85% R$ 1.034,08
Bradesco 8,79% R$ 1.033,51
Banco do Brasil
8,15% R$ 1.027,43
Caixa Econômica Federal
7,15% R$ 1.017,93

*Valor contratado: R$ 950. Utilização: 1 mês
Compilação: InfoMoney (os dados não levam em consideração outros encargos,
como IOF - Imposto sobre Operações Financeiras)

Já quando se toma um empréstimo pessoal, a menor taxa pode ser encontrada no HSBC (4,30% ao mês). No Itaú é encontrada a maior taxa média para essa modalidade de crédito (6,30% a.m.). O cálculo a seguir mostra quanto custa emprestar R$ 1,5 mil para pagamento ao longo de 12 meses, assim como a variação do custo do dinheiro de banco para banco:

Empréstimo em 12 meses*
Banco Taxa mensal
(média/fevereiro) Gasto total
Itaú 6,30% R$ 2.182,44
Bradesco 6,04% R$ 2.151,70
Santander 5,63% R$ 2.103,65
Safra 5,40% R$ 2.076,93
Banco do Brasil
5,28% R$ 2.063,05
Caixa Econômica Federal 4,78% R$ 2.005,74
HSBC
4,30% R$ 1.951,47

*Valor contratado: R$ 1,5 mil. Pagamento durante 12 meses
Compilação: InfoMoney (os dados não levam em consideração outros encargos,
como IOF - Imposto sobre Operações Financeiras)

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DESAPROPRIAÇÃO DA AVENIDA PEDRO I

Paulo Viana Cunha é advogado especializado em negócios imobiliários. Representando comerciantes da região, formou Comissão de Moradores e Comerciantes da Av. Pedro 1º, com objetivo de conhecer os projetos e debater, com a comunidade e o Poder Público Municipal, algumas alternativas que atendam ao interesse público, com menor impacto para a Comunidade local.Os interessados podem contatar a Comissão pelo Telefone (31) 2551-2718.


Ares de mudança começam a rondar, pelo menos no papel, o entorno da Avenida Pedro I, que corta as regiões Pampulha e Venda Nova, em Belo Horizonte. A prefeitura decretou de utilidade pública, para fins de desapropriação, cerca de 240 imóveis no Bairro Santa Branca, na primeira região. Publicada ontem no Diário Oficial do Município (DOM), a decisão é um importante passo para duplicar a via e implantar o Transporte Rápido por Ônibus (BRT, bus rapid transit, em inglês). Junto das avenidas Pedro II/Carlos Luz e Cristiano Machado, o corredor Antônio Carlos/Pedro I vai receber o novo sistema, principal aposta do poder público para agilizar o trânsito na capital, visando a Copa do Mundo de 2014. Inspirado no metrô, o sistema conta com pistas exclusivas para os coletivos, plataformas em nível, pagamento da tarifa antes do embarque, além de ônibus articulados. Apenas para preparar o caminho para o novo modelo de transporte, a prefeitura calcula um gasto de R$ 180 milhões em desapropriações, além dos R$ 217,7 milhões da duplicação. O projeto total é orçado em R$ 700 milhões. Pela previsão da Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap), as desapropriações, que vão ocorrer, sobretudo no sentido Centro/bairro, começam em janeiro e as máquinas entram em campo dois meses depois. Já em setembro, a BHTrans, empresa que gerencia o tráfego da capital, decide qual consultoria dará apoio à execução das obras de requalificação da Pedro I. Atualmente, a via tem duas pistas de duas faixas em cada sentido, e será duplicada em toda sua extensão. São cerca de 3,5 quilômetros, compreendidos entre as avenidas Portugal e Vilarinho. A obra amplia em 27 metros a via, por onde circulam cerca de 45 mil veículos diariamente. O corredor ganha mais uma pista, com duas faixas por sentido, exclusiva para transporte coletivo. Depois de concluída esta primeira fase, será iniciada de fato a implantação do BRT, com a construção de estações de embarque e desembarque de passageiros, além de terminal de integração com outras linhas. A previsão é que no segundo semestre de 2012 a população já possa circular nos ônibus articulados, nos moldes de capitais como Curitiba e Bogotá (Colômbia). INDENIZAÇÃO A notícia deixa em alerta quem mora ou trabalha nas proximidades da avenida, consagrada pelo comércio de automóveis e materiais de construção. Apesar de não ter havido proposta formal, proprietários de imóveis temem receber valor aquém ao de mercado, aquecido pela especulação imobiliária. Já os inquilinos lamentam abandonar a avenida, e outros respiram aliviados, com a desapropriação parcial do terreno, dando oportunidade de permanecer no ponto. Preocupados com as mudanças, moradores e comerciantes formaram comissão para acompanhar todo processo. A discussão foi, inclusive, pauta de audiência pública na Câmara Municipal esta semana. De acordo com o advogado da Comissão dos Moradores e Comerciantes da Pedro I, Paulo Viana Cunha, a principal preocupação é em relação ao preço a ser pago pelos imóveis. “Além de desapropriar, em muitos casos, a medida mata o negócio. E a prefeitura já disse que não pagará a indenização para fins de comércio”, ressalta. Segundo ele, moradores também questionam a poluição do ar e sonora trazida pela obra. Essas questões serão discutidas, segunda-feira, em reunião do Conselho Municipal de Meio Ambiente (Comam). Especulação eleva preços Há mais de 30 anos na Avenida Pedro I, na altura do Bairro Santa Branca, Região da Pampulha, a Pujal Autopeças passou ilesa pela primeira duplicação da via, quando o comandante dos negócios era ainda o pai de Marcelo Marques Teixeira, que divide a gerência da loja com mais dois irmãos. Desta vez, eles estão na lista de desapropriação e, de malas prontas, lamentam a mudança forçada para nova sede, no bairro vizinho, o Santa Mônica. “Vamos perder muito com a mudança. Queríamos ir para a Avenida Portugal, aqui perto, mas a especulação aumentou demais. O preço está fora da realidade. Tem terreno de 1 mil metros quadrados valendo R$ 1 milhão”, comenta. A expectativa é conseguir receber da prefeitura valor compatível com o investimento de uma vida. “O ponto aqui é sem comparação”, afirma. Se, para os comerciantes, a preocupação é o sustento, para os moradores a dor de cabeça é a perda da tranquilidade. A contabilista Sirley Nascimento, de 37, sofre com os engarrafamentos diários e reconhece a importância da duplicação, mas também teme impactos negativos das intervenções. “Não sabemos se a estrutura do prédio vai aguentar. Pelo projeto, vai passar um viaduto bem ao lado”, reclama a moradora. O prédio fica às margens da avenida, bem em frente ao Parque Municipal Lagoa do Nado, área verde que não sofrerá alterações com a obra. (FA) *Publicado em: 27/08/2010 / Estado de Minas / Gerais